Uma menina toda beleza, vestida de linda princesa,
Tinha delicadeza no rostinho, revestida no puro linho.
Seu belo porte já anunciava seus sonhos alentadores,
Vivia pisando a terra, com lampejos sonhadores.
Cresceu sem perder sonhos, no coração bem guardados,
Foi vivendo acalentando ser bem feliz, sem comandos.
Passou por muitos reveses, encontrou paz,
Amadureceu sem perder a ternura, menina pura.
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Do jardim das belas flores, uma suntuosa
Sente-se ser Flor do Campo formosa.
Só os amáveis lhe dão valor verdadeiro,
Tornam a vida algo não derradeiro.
Convive com vizinhas perfumadas,
Outras flores a acarinham, a velam.
Seu Regador bondoso é seu viver,
Não a deixa esmorecer.
Colhe-a, leva-a a lindos vales, colinas,
Conversa com ela, contempla, entre rosas.
Pequenos regatos nos rodeiam, animam,
Cercas-vivas bem verdes ilustram.
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Ser flor mimosa,
Ter a força da natureza,
Renovação, beleza benfazeja.
Dar um toque especial,
Afagar como flores singelas,
Amor tem beleza essencial.
Afeição de flores puras,
Cultiva, tem flores
Em seu coração, sem dores.
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Ela idealiza
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Abre-se um céu no coração,
O Amor se materializa,
De repente tudo ameniza,
Eclode-se em explosão.
Desabrocha seu ser por inteiro,
Ela emana perfume de canteiro,
Do seu lar é a rainha, serve pura,
Não há no mundo maior ternura.
Filho cresce, amor permanece,
A vida, à mãe, nunca enlouquece.
Cada vez mais, afeto só enternece,
No carinho materno, elo aquece.
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Pássaro do campo,
De corpo dourado,
Alado, parado.
Observa calado,
Visitantes caminhantes,
Pelas ruas de barro,
Sol à pique esturricando,
Muito causticante.
A quietude animal,
Apesar dele voar,
No precioso recanto.
Na cerca de arame farpado,
Pousa imóvel, faz pose.
A visitante intrigada
Observa, não se espanta.
Voa, canta,
Exiba tuas penas amarronzadas.
Buscam o teu canto,
Canta, bem-te-vi!
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Ser avó é ter duplo contentamento,
Neto não será peso ou tormento,
Deus nos dá, com ele, livramento,
Deixa coração bem a contento.
Filha reparte com sua mãe Amor dos filhos,
Ciúme não cabe no afeto, não tem sentido,
Tudo se torna festa, se ama, se doa,
Gestos de carinho são muito bem-vindos!
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Ela idealiza
castelos dourados.
Constrói, confiantemente,
seus lindos laços.
Doa ternura, aconchego,
amizades leais, abraços.
Seu coração exprime
sentimentos, sem embaraços.
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Na idade melhor da serenidade,
Há aconchego com amenidade.
Não há espaço à maldade
Tem boa sanidade,
Amor é cheio de tenacidade.
Afeto na melhor das idades
Tem gostinho de gratuidades,
Não há acesso aos melindres,
Tudo é amizade, boa lealdade,
Na fiel, bonita cumplicidade.
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Não de ilusão, venha,
Desça, encha-a do teu anil.
Torna-a menos febril,
Sedenta de amor.
Aconchega-a,
Enriqueça-a,
Maleavelmente.
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Mulher formosa,
Firme, não rancorosa.
Mulher fibrosa,
Perfil valente, valorosa.
Mulher intensa,
Desinibida, dengosa.
Mulher amorosa,
Perfuma como a rosa.
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Ó, sereia, o mar abranda,
Ela entra em suas ondas,
Molha seus pés, é felizarda,
Mãe d'água, nas águas mornas,
Alivia, suaviza seu caminhar,
No seu mundo, só cabe amar.
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A Primavera florescerá setembrina,
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Foi uma criança muito leitora,
Hoje, é escritora amadora.
Foi excelente terem despertado
Sua imaginação, o bom legado.
Ler, escrever requerem bom cuidado,
Tem se dedicado ao aprendizado.
Sem se sentir a tal, uma professora,
É apenas uma escrevinhadora.
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Ela tem sonhos
A desvendar,
Seu segredo está
no sábio silenciar.
Afoga alguns sentires,
cala por sabedoria.
Não é a vida
a se ter razão.
Chique é ser feliz,
sem contramão.
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Toma pincel do coração,
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(foto pessoal) H á saudades e saudades, Umas rolam no peito, acalmam, Outras rolam na alma, agitam... H á saudades e saudades, Umas de ale...
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