Da Doçura

 

(foto linda)

Frescamente perfumada,

Madressilvas nas janelas,

Varanda com cravos amarelos.

Silêncio não a afunda,

Refresca a alma,

Povoa a mente.

Seus pés descem as escadas

Do alpendre, na imaginação.

Está aqui, voa largamente.

Caminha no coração no gramado,

Sente-se afável, delicadamente

Transfor, em leveza  o cenário. 

Suspira feliz, branda emoção,

O vento sopra numa brisa suave.

Para diante de roseiras brancas.

Sente aromas das rosas frágeis.

Quanta lealdade, mansidão,

Cultivadas junto às flores.

As mãos se tocam macias,

Há suavidade em cada gesto,

Alimentam o romance.

Em nada sôfrego, cambaleante,

Como uma haste frágil,

Em toda ocasião, requer arte,

Dão suporte aos sentidos

Ano após ano, como bálsamos

São e estão.

Fazem revolução, 

Bravura é manter serenidade,

Altivez de espírito, amorosidade.

Virá a suave lua fazendo festim,

Com seu esplendor, sendo cheia,

Numa saudável melancolia.

Cheiro de Primavera no ar,

Tomam um chá de flores

Para aquecer, acalmar.