Feita graciosa, meiga, menina formosa,
Amante da natureza, chamada de Rosa.
Brincava, com dormideira toda dengosa,
No trajeto à casa da vó materna bondosa.
Desde cedo, amorizou cartinhas, trovas,
O escrever, o Amar são artes majestosas.
Sonhou, orou por alguém muito especial,
Pediu a Deus um amigo sem igual.
A ternura invadiu-a, coração com beleza,
Como mulher, tem sutileza, é presteza,
Encantada, procura só servir, bem amar.
Não sai do caminho à frente, pelo tempo,
Se ora, pede a Deus o dom do bom senso,
Se ouvida na prece, sempre se lembra.
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Que belo e delicado poema, Roselia
ResponderExcluirHá nele uma doçura que parece antiga, dessas que nascem da pureza dos afetos e da gratidão à vida. A musicalidade dos versos conduz o leitor com suavidade, como se cada rima fosse uma prece em movimento.
Gostei especialmente da forma como você entrelaça fé, ternura e propósito a mulher que ama, ora e serve com alegria. É uma poesia que exala luz e serenidade, revelando o coração sensível e espiritual de quem escreve.🥰
Com carinho
Fernanda