terça-feira, 7 de outubro de 2025

Da Infância

 


Feita graciosa, meiga, menina formosa,

Amante da natureza, chamada de Rosa.

Brincava, com dormideira toda dengosa,

No trajeto à casa da vó materna bondosa.


Desde cedo, amorizou cartinhas, trovas,

O escrever, o Amar são artes majestosas.

Sonhou, orou por alguém muito especial,

Pediu a Deus um amigo sem igual.


A ternura invadiu-a, coração com beleza,

Como mulher, tem sutileza, é presteza,

Encantada, procura só servir, bem amar.


Não sai do caminho à frente, pelo tempo,

Se ora, pede a Deus o dom do bom senso,

Se ouvida na prece, sempre se lembra.

Um comentário:

  1. Que belo e delicado poema, Roselia

    Há nele uma doçura que parece antiga, dessas que nascem da pureza dos afetos e da gratidão à vida. A musicalidade dos versos conduz o leitor com suavidade, como se cada rima fosse uma prece em movimento.

    Gostei especialmente da forma como você entrelaça fé, ternura e propósito a mulher que ama, ora e serve com alegria. É uma poesia que exala luz e serenidade, revelando o coração sensível e espiritual de quem escreve.🥰

    Com carinho
    Fernanda

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