(foto pessoal Gávea RJ)
Tem seu bom Suporte,
Conforme belíssima hera.
Ergue-se ao céu azul límpido,
Tem suavidade em seu ser.
Almeja sonhos, dons, quimeras,
Esquece todos tempos já idos.
Nada lhe faz medo, nem temor,
Adorna-se, cotidianamente.
Não vive mais ao abandono,
Ao acaso, ao relento na vida.
À mercê despretensiosa da lida,
Muito menos, ser lá deixada.
Largada, jogada sem destino,
À sorte, à revelia ou ao léu.
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Roselia querida!
ResponderExcluirUm poema delicado e luminoso! Há nele uma força silenciosa, como a da hera que descreves firme e suave ao mesmo tempo, buscando o alto, mas com raízes seguras. Gosto especialmente da forma como transformas a imagem da hera em metáfora da superação e do renascimento: essa passagem do abandono à dignidade, do acaso à consciência de si.
Esta escrita tem algo de oracional parece uma prece à própria vida que aprende, enfim, a se sustentar em amor e propósito. Lindo demais!
Beijo linda!
Fernanda