domingo, 12 de outubro de 2025

Do Suporte

 

(foto pessoal Gávea RJ)


Tem seu bom Suporte,

Conforme belíssima hera.

Ergue-se ao céu azul límpido,
Tem suavidade em seu ser.

Almeja sonhos, dons, quimeras,
Esquece todos tempos já idos.

Nada lhe faz medo, nem temor,
Adorna-se, cotidianamente.

Não vive mais ao abandono, 
Ao acaso, ao relento na vida.

À mercê despretensiosa da lida,
Muito menos, ser lá deixada.

Largada, jogada sem destino, 
À sorte, à revelia ou ao léu.


Um comentário:

  1. Roselia querida!

    Um poema delicado e luminoso! Há nele uma força silenciosa, como a da hera que descreves firme e suave ao mesmo tempo, buscando o alto, mas com raízes seguras. Gosto especialmente da forma como transformas a imagem da hera em metáfora da superação e do renascimento: essa passagem do abandono à dignidade, do acaso à consciência de si.
    Esta escrita tem algo de oracional parece uma prece à própria vida que aprende, enfim, a se sustentar em amor e propósito. Lindo demais!

    Beijo linda!
    Fernanda

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