Há um Quitungo,
Fumacinha na chaminé
do fogão a lenha.
Assa uma broa de fubá,
de amido de milho, os sequilhos,
coador de pano passa café.
Há doces caseiros,
Nem dá para escolher,
Ouso nomear o pé-de-moleque,
uma verdadeira tentação.
Há pássaros cantantes,
Cantam nas árvores,
voam pelo céu azul.
Uns vêm ao chão
comer a ração
no belo caramanchão.
Estão nos arbustos,
nas brenhas.
Um barquinho no rio
corta a mata ao redor.
Há flores de toda espécie,
Matizadas, coloridas,
em cachos, solitárias,
em arranjos nos jarros.
Pressa nos caules,
Adornam o bonito lugar,
Na primavera, lindo é sonhar.
Os jardins são bem cuidados
como prenda, mimos
da dona do sítio, dos filhos.
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