sábado, 8 de novembro de 2025

Da Vida do Interior



(Pintura autoral)



Há um Quitungo,

fumacinha na chaminé
do fogão à lenha.

Assam uma broa de fubá,
de amido de milho, os sequilhos,
coador de pano passa café.

Há doces caseiros,
nem dá para escolher,
ouso provar o pé-de-moleque,
uma verdadeira tentação.


Há pássaros cantantes,
cantam nas árvores,
voam pelo céu azul. 

Uns vêm ao chão 
comer a ração
no belo caramanchão.

Estão nos arbustos,
nas brenhas.

Um barquinho no rio 
corta a mata ao redor.

Há flores de toda espécie,
matizadas, coloridas,
em cachos, solitárias,
em arranjos nos jarros.

Presas nos caules,
adornam o bonito lugar,
na primavera, lindo é sonhar.

Os jardins são bem cuidados
como prenda, mimos.
da guardiã do sítio, dos filhos

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